quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Nossas conquistas...


Depois de alguns dias sem dar as caras por aqui, voltei!
E serei breve.
Fechamos o ano com um saldo bem positivo no esporte:
- César Cielo (ufa!) quebrando o recorde mundial. Um verdadeiro deus (Grego, diga-se de passagem).
- Corinthians campeão da Copa do Brasil e Paulista.
- O retorno do Vasco para a série A.
- O Flamengo campeão depois de 17 anos no Brasileirão mais emocionante dos pontos corridos.
- O basquete brasileiro novamente em alta.
- A vitória (?) do Brasil para sediar as Olimpíadas de 2016.
- Meu retorno para a arbitragem
- O futebol de areia mais uma vez campeão.
- Ronaldo voltando gloriosamente a brilhar (sou fã!).
- Marta eleita pela 4º vez consecutiva a melhor do Mundo.
E outras tantas e tantas conquistas....
Não vamos lembrar de fatos negativos. Deixemos isso para depois! Agora, é focar nossos pensamentos e lembranças nos bons momentos e manter acesa a esperança de que 2010 será ainda mais brilhante.
Em ano de Copa do Mundo, esperamos ver o Brasil entrar em campo com suas estrelas e levar o Hexa! E mais uma vez levar a nação brasileira a loucura.
Que Cesar Cielo continue tão deslumbrante e vencedor! Que o volei mais um ano conquiste tudo! Que o basquete cresça cada vez mais! Que o governo realmente invista na formação de base para futuros atletas! Que tenhamos medalhas no atletismo, na ginastica, no judo, no jiu-jitsu, no tenis de mesa, no futsal e em todos os outros esportes que temos!
Vamos esperar as novidades! Os títulos! Os gols! As vitórias! E mais do que tudo, saber reconhecer a vitória do outro.
Feliz Natal e 2010 cheio de conquistas!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Voluntarios

Para os aventureiros de plantão, ser voluntário em eventos esportivos é um grande prazer e uma chance de ter experiências inesquecíveis.

Para a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul, o comitê organizar recebeu cerca de 50.000 inscrições de pessoas ao redor do mundo todo, dispostos a concorrer a uma das 15.000 vagas de voluntários nas cidades sedes da Copa.

Antes mesmo do encerramento das inscrições, que aconteceu no dia 30/08, o número de inscritos já superava a Copa da Alemanha, que teve um total de 48.167 intenções de voluntariado.

Para Danny Jordaan, chefe executivo do comitê organizar, o número de inscrições mostra como o mundo está na expectativa pela Copa do Mundo na África.

“Estamos honrados com as respostas que tivemos. Podemos perceber que as pessoas estão excitadas para a Copa e querem fazer parte e ter a chance de mostrar seu trabalho” disse Jordaan.

O sucesso do espetáculo também depende dos voluntários, segundo Jordaan, pois é o primeiro e ultimo contato de muitos visitantes durante a competição.

Johannesburg lidera a preferência dos voluntários. Foram cerca de 12.000 inscrições, seguido de Pretória com cerca de 6.200, Port Elizabeth com 4.700 intenções, Cidade do Cabo com 4.650 enquanto Durban ficou com 3971 intenções.

Apesar do grande número de inscritos, ainda faltam voluntários com habilidades específicas, como dirigir. Será necessário um grande número de motoristas para auxiliar no transporte publico.

Os voluntários, além de disposição e vontade de ajudar, também arcam com seus gastos de locomoção, hospedagem e alimentação. No entanto, as experiências vividas, as amizades e o orgulho de fazer parte de um dos maiores eventos esportivos do mundo, é simplesmente inigualável.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A ESPERANÇA TRICOLOR (OU EXAGERANDO NELSON RODRIGUES)

Já dizia Nelson Rodrigues que, em velório que caía no dia do Fla-Flu, quem fazia cara feia e triste, mesmo, era o defunto, porque, ao invés da última morada, preferiria dar um pulo no Maracanã.

Maracanã que, nas últimas semanas, tem sido palco de seguidas catarses da multidão tricolor do Fluminense, no Campeonato Brasileiro. Não que exista muita glória no atual objetivo dos gravatinhas de Laranjeiras, mas, ainda pior, seria ver o verde-branco-grená, mais uma vez, não podendo ir ao Maracanã em dia de Fla-Flu - simplesmente porque não se dá Fla-Flu abaixo das categorias mais altas do país.

Em meio a várias "finais", no certame nacional para salvar sua cabeça daquela que poderá ser a quarta degola de sua história, o Fluminense começou a fazer sua torcida sonha com a América, na Copa Sul-Americana. Uma arrancada que guiou os gravatinhas até a final e que, para a alegria de Nelson Rodrigues, começou com o play off de um Fla-Flu; que, para a tristeza de Nelson Rodrigues, foi jogado para um Maracanã quase vazio. Neste, nem o defunto quis dar um pitaco.

Conforme o Fluminense foi crescendo, porém, o público foi aderindo às suas causas, e deu que o querido pavilhão alcançou a final da Sul-Americana, a segunda final continental consecutiva de seus mais de 100 anos, ao mesmo tempo em que um grande arrancada no Campeonato Brasileiro ressucitou as esperanças da massa verde-branco-grená assistir a mais Fla-Flus, no ano que vem.

O Fluminense tem desses bichos. Inverte a lógica das coisas. Briga com a matemática e as probabilidades só para engrandecer ainda mais seus feitos, quase que por vaidade. E, pensem vocês: não é mais fácil ficar em 16o. num campeonato de 20 clubes, como é o nacional, do que pleitear o título de um torneio, numa final, em que apenas 1 entre 2 clubes pode conseguir o feito maior?

Coisa de Fluminense.

Ninguém entendeu como o time, que parecia morto, pode reagir dessa forma. Como ninguém entendeu, também, como um time que reagiu da forma que o Fluminense reagiu pode se deixar vencer (pois nos parece muito claro que as derrotas do Fluminense são como atos de bondade a quem precisa de vitórias para se auto-afirmar) pela LDU, do Equador, na primeira partida da finalíssima da Copa Sul-Americana.

O mesmo adversário da Libertadores da América de 2008, que fez a festa no Maracanã. Determinismo histórico, ou apenas mais um clube que, do alto de sua magnitude, o Fluminense resolveu ajudar, como que dissesse "Veja o que tenho, veja quem sou. Esta taça só existe porque eu ainda não a ganhei. Leve, hoje - sabe Deus se terá uma outra chance".

Mas, voltando à Sul-Americana, entre os torcedores (que nem sempre conseguem entender os desígnios do Fluminense), porém, foram doídos, inapeláveis 5x1, que vão obrigar a gente de Laranjeiras a devolver bem 4 gols de diferença.

Coisa de Fluminense.

Sambar sem acompanhamento, ter verdadeira mania de dar esperança a todos, torcedores e potenciais torcedores - pois ser Fluminense é mera questão de evolução; o Fluminense nasceu para todos, mais ainda não é privilégio de todos. E azar dos todos.

Tricolores, mortos, vivos e futuros, já estão se mobilizando para encher o Maracanã, no dia 2 de dezembro. Vão empurrar o Fluminense para aquela que pode ser a maior vitória de sua história. As probabilidades não permitem muito ânimo, mas, nas Laranjeiras, fé se come com pão e se bebe com café, faz parte do cotidiano dos gravatinhas.

Mas devo dizer que esse fracasso, no Equador, me deixou meio desacorsoado. De um boteco a outro, cigarro sim, cigarro não, batia os dedos nas teclas de minha máquina de escrever com quem pensa que o hábito de ouvir o tilintar da digitação seja o suficiente para formar palavras e textos. Como se expressassem o que, preso no espírito, fica sem vazão. Quando finalmente decidi que o Fluminense me queria satisfeito por ser seu seguidor, passei a mão na minha camisa da Seleção de Laranjeiras e fui às ruas dar minha cara a tapa.

O Flamenguista, contente, levava uma maquininha de calcular - daquelas, com bobinas - somando e delirando as cifras de todos os seus públicos de Maracanã. O vascaíno, que andou meio sumido de nossos convívios, inventava motivos mil para extravasar sabe Deus que coisa que sentia a não sabia explicar, como se quisesse, com cada dia, compensar os outros tantos em que teve de estar distante. O botafoguense tinha um ar meio incerto na expressão pois, ao mesmo tempo que estava preocupado, a luz da estrela solitária iluminava-lhe um canto da boca e quase o coagia a sorrir. O americano exibia um ar leve, de quem voltou de uma bela temporada entre as cidades do interior do Rio.

Vi tanta coisa somada que eu não sabia que cara fazer, que rosto apresentar. Estava cinco gols mais pesado e, desgraçadamente, me sentia uma taça mais leve.

Continuei andando, já de cabeça um pouco baixa. Nenhum carro na rua. Nenhum atleta amador nos calçadões. Nenhum espigão em Ipanema ou no Leblon. Nenhum prédio em Copacabana. Solidão a dois: só eu e o Fluminense.

Foi aí, e não além daí, que eu, que caminhava e olhava para os meus sapatos, me deparei com uma bola vindo em minha direção, parada nem na ponta do meu pé esquerdo. Fosse eu Gerson, sabe Deus em que rede essa bola estaria dormindo. É evidente que vi a bola e parei, pois pensei que estivesse sozinho.

Então, ouço chamar, meio distante:

- Companheiro, ei, companheiro, manda cá esta pelota, que ainda me atraso. Rápido, por gentileza.

O chamado era insistente, e se amplificava conforme o sujeito se aproximava de mim. Finalmente ergui a cabeça e olhei. Questão de segundos, entre o erguer a cabeça e o olhar. Estava um pouco mais gordinho, não havia dúvida. Houvesse se cuidado mais, que atleta não daria. Tinha as pernas alinhadas, os joelhos fortes, mas marcados pelas entradas dos brucutus. No lado esquerdo do peito, um símbolo do Fluminense, numa camisa que lhe caia tão bem que parecia, mesmo, ser sua pele verde-branco-grená.

Não havia mais dúvida. Eram sei lá que horas de sei lá que dia em sabe Deus qual momento, e eu estava frente a frente com Sobrenatural de Almeida, um dos maiores artilheiros da história do futebol mundial.

- Dá-me cá a pelota, rapaz. Tem gente me esperando. Tenho horário, sabias? - já chegou dizendo. Devo confessar que vê-lo, assim, deu-me um certo efeito.

- Perdão. Toma a tua bola.

Entreguei-a e emendei:

- Não é que não tenha muito traquejo para fisionomia, mas o senhor é Sobrenatural de Almeida, não?

- E não sou? Para que o espanto? Quem te visse, agora, juvara que tivesse visto um fantasma.

- Perdão, mas a emoção é muito grande. Quero dizer, o senhor fez sucesso nos gramados de todo o mundo há tantos anos que pensei que já nem tivesse mais condições de jogo, dada a idade.

- No "lado de lá", o tempo se conta de um jeito diferente, rapaz. E eu digo, honestamente, que nunca trabalhei tanto como nestes últimos anos. Quando saí da pena de Nelson, era mais fácil ser Sobrenatural de Almeida. Eu ficava no meu cantinho, na geral do Maracanã, só espiando. De repente, e não mais que de repente, a pelota dançava pela área, depois de uma grande jogada que ninguém aproveitaria; eu ia me espremendo entre os geraldinos, dava um jeito de pular para dentro do campo e, "zaz", colocava a gorduchinha para dormir no barbante. Tinha chamado que era mais complicado, vinha lá da Europa. Cambada de pernas-de-pau, isso sim. Os europeus têm a cintura mais dura que as árvores de Laranjeiras. Me fartei de fazer gols, na Europa. Ultimamente, a moçada tem me chamado para dar o ar de meu jogo no Japão, em Dubai - nesses lugares em que não se vai para o botequim depois do jogo e nem se faz amor com a patroa depois de um troféu ganho.

- Não te podes queixar, então. Ainda és um ídolo do esporte.

- De queixa, não tenho nenhuma. Nada, mesmo. Seria ingrato de minha parte. Mas é bem verdade que gostaria que meu trabalho voltasse a ficar mais fácil e glamouroso. Quero dizer, lá pelos ídos de 1960, 1970, o Sobrenatural de Almeida era chamado para completar uns lances de Tostão, Gérson, Rivellino, Jairzinho, Ademir da Guia, Jorge Mendonça, Pelé...

- Pelé?

- Pois, Pelé. Sim, senhor. Ou o que tu pensas: que aquela pelota, do meio-de-campo, contra a Tchecoslováquia, no México, não entrou porque o negão errou o chute? Raciocina: o sujeito já tinha marcado para lá de mil gols; se aquela pelota entra, ia ser mais um dos muitos lances de gênio dele. No entanto, a pelota morreu na linha de fundo. Um gol que Pelé não faz fica mais marcado que um gol que ele faz, porque fazer gols é o normal dele, e perder gols não. Por estas e por outras que subi, junto ao poste do goleiro, e dei um jeito de proteger a meta.

- Muito esperto. Mas nem de longe me passaria pela cabeça que tu és tricolor.

- Sabes como é: no futebol, o que conta é o momento. E, no momento, o Fluminense é o clube que mais tem me chamado. Estou sempre lá, no Maracanã. Aliás, livrei vocês de uma boa, contra o Palmeiras. Não fosse eu trazer o braço do Obina um pouquinho mais para trás, na área, o gol do Palmeiras teria sido validado, e aí, sim, que queria ver como o Fluminense se sairia.

- Então foi você?

- Só poderia ser eu, filhinho. Quem mais se colocaria entre dois jogadores num lance de área? Sabes que desconhecendo minhas características de jogo tu até me ofendes?

- Oh, não, não. Perdão. Então, agora, fazes parte do exército dos gravatinhas.

- Pois, faço.

- E por onde andou no último jogo, em Quito, no Equador?

- Olha, filho: não é porque sou sobrenatural que posso me dar de fazer milagre a toda hora. Quero dizer, já tinha feito o demônio na zaga da LDU, no primeiro gol do Fluminense, fiz eles errarem três passes. Se, depois, o Fluminense se dá de tomar cinco gols, só se Jesus Cristo descesse à Terra treinado por Telê.

- É. Capaz que tenhas razão - disse eu, já procurando com os olhos, novamente, as pontas de meus sapatos. Bem, já tomei muito tempo do senhor. Até a vista.

Fui-me embora. Estava indo, pelo menos. Dei uns dez, doze passos, quando senti no chão a passada de Sobrenatural, que me procurava com a voz:

- Filho, espera. Espera. Alto lá. Fui com tua cara - me disse, já dando uns tapinhas nas costas. - Sabes que tu lembras muito o Nelson? Vem, vem comigo. Vamos tomar uma cervejinha.

- E tu podes beber? Não te afeta a forma?

- Rapaz, jogador muito limpo não rende. Ficarias surpreso em saber quantos títulos já ganhei depois de me concentrar na zona. Vem, deixa disso.

Fomos de lá, do meio do nada abstrato que o Rio de Janeiro se torna quando eu resolvo passar uns momentos a sós com o Fluminense, para um outro lugar, que parecia nada, do mesmo jeito. Mas era um nada com duas cadeiras, uma mesinha daquelas bem ajeitadas, de madeira, um pote pequeno forrado de amendoins, dois copos e umas cinco (ironia) garrafas de cerveja. Demorei para assimilar o gosto da cerveja. Não se parecia com nada que eu já experimentara no Rio, ou fora - vai ver que a cerveja também ficou abstrata.

Dávamos uma bicada no copo, eu e Sobrenatural, e conversávamos. Ele me contava seus causos:

- Vocês, com esse negócio que inventaram de jogar Série C, me complicaram muito os negócios. Quero dizer, para que descer até a C? Só para depois saírem de lá e dizerem que sofreram, e valorizar cada conquista seguinte com mais dores e lágrimas? Vocês, do Fluminense, têm umas tiradas que eu não entendo.

- Acredites, não queríamos ter sequer passad por lá. Mas fomos obrigados. Aliás, obrigaram-nos - essa gente pouco séria que pensa que pode mandar no Fluminense. Imagino como o bom Nelson deva ter entrado em desespero quando nos viu jogar um campeonato tão modesto.

- Nelson? Em desespero? Conhecesse, você, Nelson, e jamais diria uma coisa destas. Nelson sentiu que esse negócio de Série C era espeto, caso sério, mesmo. Mas foi o tempo de um cigarro...

- E vais me dizer que do "outro lado" se fuma, também?

- Fumar, no duro, no duro, não se pode. Mas Nelson fez um acordo com os administradores da nossa morada. Disse: "Inventam essa conversa de morte e, nisso, me separam do Fluminense, da minha máquina de escrever e dos bilhetes que já tinha comprado para o próximo Fla-Flu. Se não puder fumar, eu morro".

- Sofrimento peculiar.

- Depois que se sofre pela primeira vez, a segunda é mais amena. O caso é que Nelson ameaçou vender os direitos de "A Vida Como Ela É" para o diabo. Tem umas coisas lá que só Nelson sabe e se chegam nas mãos de quem não deve, a coisa toda nunca mais há de ficar direita. E onde é que estávamos? Sim, sim: Série C. Como eu disse, Nelson ficou um tantinho apreensivo, pois não conhecia a categoria. Depois de fumar seu cigarrinho, porém, concluiu que o raciocínio era matemático. Vê só: 3 valem mais do que 1. Com a terceira, a experiência é maior que a primeira. Ama-se com mais sabedoria na terceira vez que na primeira. A terceira pessoa favorece interação; a primeira, instrospecção. Nelson concluiu que o Fluminense, de alto de sua grandeza, não poderia ficar "em si mesmado" em uma daquelas outras duas divisões que tinham sido sistematicamente desvalorizadas após seu rebaixamento (pois o Fluminense, obviamente, é incaível, e, se as divisões e regras dizem que ele não pode jogar, azar das regras e das divisões).

- Ele resolve tudo com muita simplicidade.

- Se fores ver bem, o futebol é simples, mesmo, filho. Futebol tem esses bichos de injustiça, de valor subjetivo da crônica. Nem sempre o melhor vence. Vê lá se tem um Sobrenatural de Almeida para basquete, para o volêi, para as corridas de automóveis? Para esses esportes, é tudo estritamente racional. Que efeito te faria se os play offs da Taça Guanabara devessem ser disputados em melhor de sete jogos, como no basquete? Se o gol fosse pelota sobre a rede, ou inves de pelota na rede? Se os treinos fossem cronometrados e servissem de vantagem na hora de dar a saída do jogo? Mas pelo amor de Deus.

- Se é realmente assim, me explica: como foi que perdemos aquela Libertadores?

Com uma calma que beirava, em mim, um ataque de nervos (talvez a cerveja já fazendo efeito) Sobrenatural de Almeida enchia seu copo, até quase transbordar.

- Ah, disso eu não sei.

- Tu poderias ter nos ajudado.

- Não pude, filho. Já tinha compromisso marcado para um jogo na Europa - Champions' League, ou sei lá como os gringos gostam de floretear os nomes de seus torneios. Aprontei uma confusão dos diabos. Eram Manchester United e Chelsea, jogando a finalíssima. Tu conheces os dois? O Manchester é um vermelho, e o Chelsea é azulzinho.

- Sim, sim.

- Pois então. Jogo empatado, 1x1, prorrogação. Tensão no estádio, o diabo. Futebol feio que Deus o livre - só inglês, mesmo, para gostar do futebol que se joga por lá. Sei que a prorrogação estava tão aborrecida que saí - compreendestes? Saí, fui atrás de uma geladinha. Inglês, o que não sabe de bola, aprendeu de cerveja. Quando voltei com o meu copinho já quase vazio, vi a pelota parada, e estava vendo o goleiro mais próximo dela que o jogador que ia chutar (um tal de Terry). Filho, saí correndo. Percebestes? Saí em carreira desabalada. Queria dar um toque na pelota para deixá-la fora do alcance do goleiro e, "zaz", acabou que derrubei o tal Terry. Só depois fui entender que estavam cobrando pênaltis e que aquele poderia ser o tento decisivo. É o tal negócio: se fosse no Maracanã, eu - admito-o com humildade - não teria pernas para chegar na bola. Mas nesses estádios pequenos que os gringos fazem, uma simples confusão pode mudar a história. Paciência.

- Tens coragem de falar em história? O Fluminense perdeu a chance de ter seu nome cravado na história. Pensa só que se tivéssemos vencido a Libertadores, teríamos atravessado o mundo para jogar contra o Manchester United a final do campeonato mundial de clubes.

- Com aquele time de vermelho? Querias que o teu Fluminense jogasse contra aquele time de vermelho? Tens de se dar ao respeito. Lá o Fluminense é time de lamentar pouquezas que não se criam no meio dos seus? Agora, sim, Nelson deve estar um fera.

- Por falar nisso, como Nelson reagiu à perda da Libertadores?

- Tu o conheces. Ele tem umas visões evoluídas, melhores. Não vou dizer que não lamentou, porque estaria mentindo. Mas foi o tempo de um cigarro para Nelson concluir que o Fluminense não perdeu a taça pelo simples fato de jamais tê-la possuído. Então, ele disse que não havia motivo para sofrer por antecipação, como se, eventualmente, o Fluminense a perdesse após tê-la ganho, como, ele crê, ganhará.

- E acredito que Nelson não queira nada com a Sul-Americana, também.

- De onde tiras estas conclusões? É claro que Nelson quer que o Fluminense tome posse da Sul-Americana. Pois não tive com ele, ainda outro dia? Ele me disse: "Almeida, escuta bem: essa Sul-Americana é o golpe. Esse troféu cai como uma luva na sede de Laranjeiras".

- Imagino a decepção que ele deve estar amargando, agora, então.

- Decepção de que, filho?

- Ora, Sobrenatural. O Fluminense sambou de 5x1 para os caras. Tudo está a perder - e sabe Deus se conseguiremos a permanência no Brasileirão.

- E o segundo jogo já foi? Quando, que eu não soube? Queria ter estado lá para ver o que o Fluminense pode fazer.

- Não te faz de sonso, que tu entendestes.

- De fato, percebi tudo. Tira esta camisa.

- Como disseste?

- Tira lá esta camisa. Se está descrente dela, não use só para cumprir obrigação. Filho, tem umas coisas que eu não percebo. Sempre que tenho com Nelson, ele me diz "Sobrenatural, pudesse você ter visto o Fluminense tanto quanto eu. Que soberba. Que magia. Além de tudo o que o Fluminense nos proporciona, ele ainda pode ganhar jogos e títulos. Haverá coisa mais perfeita?".

Fiquei meio mudo. Balbuciava uma ou outra palavra meio disforme. Estava entre a contradição de ter recebido ordens de tirar minha camisa tricolor e o efeito que a frase de Nelson tinha me causado. Sobrenatural não se abalou:

- Filho, percebe bem uma coisa: dar ao Fluminense a mera missão de conquistar títulos é subestimar suas características. Quero dizer, o que dá mais orgulho: lembrar dos lances do Rivellino, do Washington, do Assis, ou aqueles pedaços de metal moldados na sede do clube? Aquilo é mero simbolismo. Ou você acha que se pode represntar um lance de Rivellino com uma taça? Reflete, filho, reflete. Você, na humildade de suas posses e conforto, possui de tudo, e o Fluminense. Pode ir ao Maracanã ver o Fluminense. Pode ir a Laranjeiras saber do Fluminense. Pode abrir um jornal e ler sobre o Fluminense. Para muitas pessoas, isso é mais que um sonho. Quero dizer, para elas, o Fluminense é o arroz, o feijão. Dariam a vida, a casa e o conforto para saberem que, por uns minutinhos que fossem, o Fluminense jogou pensando nelas. Que aquele gol do score magrinho foi feito especialmente para a felicidade delas. Quem é você para não valorizar este tipo de coisa? Se é assim, passa para cá esta camisa, que tenho destinação melhor.

- Não quero tirar minha camisa. Meu coração bate melhor quando tem por cima de si o brasão do Fluminense. Mas, realmente, gostaria de poder ver o Fluminense erguer essa taça. Seria uma desforra de anos para todos que não acreditaram em nós.

- E é bebendo comigo, no meio do nada de um Rio de Janeiro que você inventou, que você vai ajudar o Fluminense?

As últimas palavras ecoaram na minha cabeça. Em questão de segundos, porém, as esqueci. Tudo ponto, no Maracanã. Bola no centro de gramado, onze gravatinhas em campo, uns tantos mil nas arquibancadas. Noite de final é assim. Noite de final com o Fluminense, então, é uma tristeza para quem não o segue. Eu entendo. Quando o Maracanã se pinta de verde-branco-grená, parece que a noite do Rio da uma escurecida, só para fazer constrante. Para quem vê e não é Fluminense, deve vir na garganta uma vontade danada de querer gritar "Fluminense".

Estou confiante. Vamos ver no que dá. O estandarte da paixão. Daqui para a eternidade.

*Sobrenatural de Almeida é um personagem do falecido (e muito saudoso, e admirado) cronista Nelson Rodrigues, responsável por gols históricos, em momentos improváveis das partidas. A maioria desses feitos aconteciam a favor do Fluminense e o fato de Nelson ser tricolor, de certo, não terá sido apenas uma conhecidência.

Thiago Zanetin
thiago_stanley@yahoo.com.br

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Fratelli Leteri Jiu Jitsu


Pense em Jiu Jitsu!
Não naquele Jiu estereotipado com homens marombados, orelha inchada e com regata para mostrarem os músculos.
O Jiu verdadeiro não precisa de músculos saltados para todos verem. O Jiu verdadeiro é aquele ensinado com “suavidade, brandura, arte e técnica”. Arte milenar japonesa que utiliza alavancas e pressões para derrubar e dominar o oponente.
Esse é o Jiu que os irmãos Leonardo e Marcel Leteri ensinan em Verona, Itália. E se você nunca ouviu falar do “Fratelli Leteri” não estranhe se passeando pela Itália descobrir que os irmãos são reconhecidos e tidos como referencia no ensino de lutas. Após começarem com um grupo pequeno de alunos, hoje, os meninos tem mais de 40 discipulos e conquistam campeonatos por toda a Europa.
Um exemplo de competência e força de vontade, esses faixa pretas tem conquistado espaço cada vez mais e não demora muito para surgirem notícias aqui no Brasil do feito dos irmãos pela Europa.
Vai encarar?

Lição para o Brasil

Nesta sexta-feira, Londres anunciou uma redução de 40 milhões de libras no custo para as Olimpíadas de 2012.
O motivo da economia: o COI aprovou o uso do estádio de Wembley nas competições de ginástica olímpica, ritma e badminton, não sendo preciso a construção de um novo estádio.
Desde a crise mundial, Londres tem se esforçado para reduzir gastos desnecessários. Seria interessante que nossos dirigentes (os mesmos que estão trabalhando nos projetos olímpicos de 2016) fizessem um estagio com os londrinos para aprender sobre 'economia'.

Ingressos da Copa


Faltam ainda 196 dias, mas muitos já estão ansiosos.
De todos 3,2 milhões de ingressos postos a venda, grande parte foram comprados por torcedores europeus e das Américas. Os africanos compraram cerca de 800 mil ingressos e perfazem a minoria dos torcedores.
O fator complicador é claro, o preço dos transportes (até agora de má-qualidade). Existe uma previsão de aumento de venda após o sorteio das chaves, que acontece no próximo dia 04/12 em Cidade do Cabo.
Danny Jordaan, executivo chefe do comitê organizador admitiu que ainda faltam 15 mil quartos de hotel, mas garantiu que o pais estará pronto e que já estão cuidando dessa questão. Ele também acredita que após o sorteio de chaves será mais fácil fazer o planejamento dos jogos.
O preço médio dos ingressos:
1º fase – 176 dólares.
Oitavas – 330 dólares.
Semi-final – 660 dólares
Final – 990 dólares.

Você encontra pacotes da Copa na Agaxtur Turismo (http://agaxtur.com.br/viagens/agaxturturismo/Copa2010)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

25 de Novembro - Doe Sangue

Doe sangue! Não custa nada, não dói nada e você ajuda muitas pessoas.
Você pode ir até um posto de coleta (procure na sua cidade) e se tornar um doador.
Os requisitos são: estar em boas condições de saúde, não estar em jejum, não ter consumido bebidas alcoolicas no dia da doação, ter idade entre 18 e 65 anos e peso superior a 50 kg.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Campeonato Paulista 2010


Ontem, 23/11, aconteceu na Federação Paulista de Futebol o evento de lançamento da Bola Topper e uniforme da arbitragem para 2010.
O campeonato paulista começa no dia 16 de Janeiro e segue até 02 de Maio.
O formato do campeonato continua o mesmo. Os clubes se enfrentem em turno único e os quatro melhores se classificam para as semi-finais.
A Topper mais um ano deixou as cores da bandeira do estado na bola e no uniforme da arbitragem. Durante o evento, os árbitros desfilaram o novo uniforme e em seguida, com muita pompa e gelo seco, foi apresentada a nova bola, grande responsável pelo espetáculo do futebol.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Coke em Sorocaba


Coca Cola. Quem não conhece?
Pois bem, uma das marcas mais valiosas do mundo acaba de fechar patrocínio com o São Bento de Sorocaba. Além da Coca, Unimed, Colaso e JC Moraes também serão patrocinadores da equipe, que irá disputar a Serie A2 do Campeonato Paulista no ano de 2010.
A idéia da Coca Cola é ter sua imagem associada ao time, de forma que sempre que falarem do São Bento, a marca possa ser lembrada prontamente. Não acho difícil. A marca tem um peso inegável e visto que acaba de fechar com um clube pequeno, tem tudo para ter ainda mais aceitação e visibilidade. Se é que ela precisa.

Informações retiradas de www.maquinadoesporte.com.br
Imagem de http://rogerrodrigues.files.wordpress.com/2009/04/coca-cola_logo5.jpg

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Reebook renova contrato com SPFC

Se tem algo que o São Paulo faz bem, além de ganhar títulos, é administrar sua imagem juntamente com os patrocinadores.
Nesta segunda-feira, a Reebook e o Tricolor do Morumbi anunciaram a renovação do contrato de fornecimento de material até 2012.
Com essa prorrogação de parceria, o SPFC além de receber o material dos jogos e treinos da Reebook, terá direito a royalties, luvas e prêmios. Além disto, a Reebook irá desenvolver novas ações com a torcida no estádio do Morumbi e ações ainda mais pontuais nas lojas SAO. Ainda criou um novo portal (www.torcidareebook.com.br) como uma ferramente interativa para agradar os inúmeros torcedores tricolores.
A Reebook deixou bem claro que investir no São Paulo é um bom negócio e que esforços mútuos tem feito a parceria obter um grande sucesso dentro e fora dos gramados. Afinal, durante a parceria o SPFC foi 03 vezes campeão consecutivo do Campeonato Brasileiro, o que levou a Reebook a criar a coleção 4-3-3, depois 5-3-3 e por ultimo 6-3-3.
Quem sabe ainda este ano não surja uma nova coleção?

Informações retiradas de www.maquinadoesporte.com.br

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Corra....corra atrás!

Quando eu era criança, corria pela rua atrás de uma bola quase que o dia todo. Privilegiada por crescer numa rua onde a grande maioria das crianças eram muleques, aprendi desde cedo a gostar de futebol. Mas não foi só isso. Entre as brincadeiras, queimada, bets, vôlei, pega-pega, policia e ladrão, esconde-esconde e por aí vai.
Era saudável correr pela rua. Mas mais que isso. Era gostoso! Aquele sentimento de liberdade e felicidade constante. Bons tempos.
Indiretamente, não só nos divertíamos, mas cuidávamos da nossa saúde. Não é a toa que os amigos daquela época até hoje tem um boa forma e praticam esportes regularmente. O que não acontece com a maioria das crianças do séc. XXI.
Ao contrário. A TV, o vídeo game e o ‘bendito’ computador, criaram uma adolescência reclusa, solitária e menos saudável. A lista de amigos nas redes sociais cresce proporcionalmente a diminuição do números de amigos reais.
O esporte?
Este ainda persiste, mas com número menor de seguidores.
Quem resiste as junk foods em cada esquina? Quem resiste à coca cola gelada com seus comerciais mágicos? Quem resiste aos drinques que agitam as baladinhas?
Para quem resiste, meus parabéns. Mas para quem não resiste, mas corre atrás do prejuízo, minha admiração.
Praticar esporte não é só saudável. É gratificante. E traz tantos benefícios, que é estranho entender por que um ser pensante, dotado de inteligencia muitas vezes desiste de dar uma caminhada ou corridinha para por a bunda no sofá e não levantar de lá.
A pratica esportiva melhora a auto-estima, a capacidade mental, diminui o colesterol, diminui a chance de doenças cardíacas, melhora o humor, o sono, retarda o envelhecimento, fortalece os ossos, dá um cheque mate no stress e na ansiedade e te deixa mais bonito! Por dentro e por fora.
Que seja nadar, correr, pular, andar de skate, pular corda, jogar futebol ou somente malhar um pouco na academia. Para viver com qualidade, algum esforço é necessário. Sair da zona de conforto e radicalizar.
Não errou quem disse que esporte é vida!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O futebol

A sensação de um estádio lotado?
A melhor!

O barulho da torcida exaltada?
Cativante!

O batuque de um bumbo clamante por vitória?
Deslumbrante!

O grito de gol?
Explosão de alegria.

A derrota?
A tristeza de quem não chegou lá.

O futebol?
Sem palavras para descrever.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Era uma vez...José Fuzeira!


E o preconceito??? Ahhh, vem de longe e esperamos que um dia, para longe se vá!


Carta de um cidadão a Getúlio Vargas

[Venho] Solicitar a clarividente atenção de V.Ex. para que seja conjurada uma calamidade que está prestes a desabar em cima da juventude feminina do Brasil. Refiro-me, Snr. Presidente, ao movimento entusiasta que está empolgando centenas de môças, atraíndo-as para se transformarem em jogadoras de futebol, sem se levar em conta que a mulher não poderá praticar êsse esporte violento, sem afetar, seriamente, o equilíbrio fisiológico das suas funções orgânicas, devido à natureza que dispoz a ser mãe... Ao que dizem os jornais, no Rio, já estão formados, nada menos de dez quadros femininos. Em S. Paulo e Belo Horizonte também já estão constituindo-se outros. E, neste crescendo, dentro de um ano, é provável que, em todo o Brasil, estejam organisados uns 200 clubes femininos de futebol, ou seja: 200 núcleos destroçadores da saúde de 2.200 futuras mães que, além do mais, ficarão presas de uma mentalidade depressiva e propensa aos exibicionismos rudes e extravagantes.


(José Fuzeira, em carta datada de 25/04/1940 e repercutida pela imprensa)


sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Quantos jogadores?

Um jogo de futebol precisa de 11 jogadores de cada lado certo?
Não...todos sabemos que para bater uma bolinha é necessário somente a redonda. Podemos jogar sozinhos contra a parede, com um amigo, dois ou vários.
Mas em jogos oficiais o número máximo é de 11 e o mínimo 07 e deve ser cumprido (a menos que o regulamento do campeonato diga outra coisa).
Simples não é?

Então responda a questão a seguir:

Uma equipe com apenas sete jogadores é punida com tiro penal e, em virtude desta falta, a equipe tem um jogador expulso. Qual a decisão do árbitro?
A F.A. Board entende que uma partida não pode continuar, de forma alguma, se uma equipe tiver menos que 07 jogadores.
Assim se uma equipe ficar com menos de 07 jogadores em campo após fazer um penalti, a partida é encerrada.
O time que se beneficiaria com o penalti pode protestar. Mas não há saída.

Outro caso curioso: uma equipe pode começar a jogar com 8 jogadores e se ao longo do jogo, os outros 3 chegarem (desde que já estejam inscritos e sua documentação já esteja com o quarto árbitro) poderão entrar normalmente em campo para completar a equipe.

Detalhes do futebol que faz com sejamos apaixonados por ele.


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Quanto pesa a bola?

Não existe jogo sem bola.

Não importa como, se de meia, papel amassado, uma garrafa pet velha, uma bola de capotão, uma oficial ou qualquer coisa que dê pra chutar.
Mas num jogo oficial, a coisa não é tão simples assim.

Você sabe quais são as medidas oficiais de uma bola de futebol?
A circunferencia máxima é de 70cm e mínima de 68cm.

E o peso da bola? Já pensou nisso?
A bola deve sim ter um peso oficial, pelo menos no inicio da partida. E você sabe qual é o peso da pelota?
Máxima de 450 gr e mínimo de 410 gr.

A bola do jogo pode ser trocado durante a partida. Mas somente sob autorização do arbitro.
Quando a bola estoura durante a partida e precisa ser trocada, o jogo é reiniciado com bola ao chão. Se a bola estourar quando estiver fora de jogo, ela poderá ser substituida e o jogo reinicia normalmente.

Propaganda na bola???
Nem pensar!
A menos que seja o logo oficial do fabricante (Nike, Reebook, etc), não é permitida nenhum tipo de publicidade na bola, com exceção do logo da competição e do organizador.
Mas e se antes do inicio do jogo o arbitro verificar que a bola não atende às especificações???

Se você fosse o arbitro, o que faria?
Nem pensar em não realizar o jogo. Os arbitros apenas relatam o ocorrido e dão inicio normalmente a partida.

E a torcida?
O que mais quer é ver a bola, no fundo do gol.

Foto retirada de: http://www.djibnet.com/photo/bola/bola-de-futebol-football-ball-2095383134.html

Expulsão


Você já comemorou uma expulsão como gol?

Eu sim!

Ontem, ao ver Rogério Ceni sendo expulso, mesmo achando que houve um certo 'exagero' comemorei.

Jogadores, assim como dirigentes, técnicos, equipe técnica, arbitros, assistentes e demais, devem entender que a soberba e arrogancia não os leva a lugar nenhum.

E mais que isso. Devem assumir a responsabilidade por seu atos impensados, suas faltas e seus erros.

Muito particularmente, considero Rogério Ceni um goleiro bom, ótimo batetor de falta, mas a arrogancia e chatice em pessoa. Que me desculpem os fãs. Ele é o cara que nunca erra. Ou a culpa é da bola, ou do gramado, da iluminação do campo, do arbitro, do assistente, daquele outro...nunca dele!

Nesse quesito, eu que nem sou palmeirente, admiro Santo Marcos. Que ao errar (ou frangar) admite a sua falha e bola pra frente.

Já não se fazem mais jogadores assim!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Estadios Brasileiros




Atendendo a pedidos, vamos falar da metragem dos principais campos de futebol do nosso Brasil.



Estádio Cicero Pompeu de Toleto (mais conhecido como Morumbi) - São Paulo
Capacidade: 80.000 lugares.
Metragem do campo de jogo: 108,25 x 72,70.
Me desculpem os São-paulinos, mas até na metragem existe frescura!

Estádio Jornalista Mario Filho (Maracanã) - Rio de Janeiro.
Capacidade: 92.000 lugares.
Metragem do campo de jogo: 110 x 75.

Estádio Palestra Itália (nem preciso dizer de quem é) - São Paulo
Capacidade: 45.000 lugares
Metragem do campo de jogo: 110 x 75
Após a reforma de 2008 o gramado foi aumentado (o que não aumentou foi o 'futebol' dos suínos nas ultimas rodadas)

Estadio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu) - São Paulo
Capacidade: 40.260 lugares.
Metragem do campo de jogo: 104 x 68.
Estádio cujos corintianos já querem se apropriar.

Estadio Urbano Caldeira (Vila Belmiro) - Santos
Capacidade: 45.000 lugares.
Metragem do campo de jogo: 105,80 x 70.
Arbitros assistentes que se cuidem em jogos na Vila.

Estádio Olimpico Monumental (Estádio Olimpico mesmo) - Porto Alegre
Capacidade: 45.000 lugares.
Metragem do campo de jogo: 105 x 68.

Estadio Magalhães Pinto (Mineirão) - Belo Horizonte
Capacidade: 75.783 lugares.
Metragem do campo: 110 x 75.

Estádio Joaquim Américo Guimarães (Arena da baixada) - Curitiba
Capacidade: 30.000 lugares.
Metragem do campo: 105 x 68.

Estádio Manoel Barradas (Barradão) - Salvador
Capacidade: 35.000 lugares.
Metragem do campo: 110 x 68.

Estádio Papa João Paulo II (Sapão) - Mogi Mirim (não podia deixar meu time do coração de fora).
Capacidade: 30.000 lugares.
Metragem do campo: 109 x 72.
Palco de muitos bons momentos da minha vida.

Nos próximos posts, continuaremos a destrinchar o livro de Regras!


Foto retirada de: http://asmilcamisas.wordpress.com/2009/03/

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Você entende tudo de futebol?


Que o Brasil é o pais do futebol ninguém duvida. Mas dizer que todo torcedor também entende tudo de futebol é exagero.

Se você se considera em "expert" no assunto, vamos ao teste?


Qual é a medida oficial de um campo de futebol?


Pois é! Talvez você não saiba, ou já não se lembra mais. A verdade é que o futebol tem alguns detalhes que passam despercebidos pela maioria dos alucinados pela pelota.


Um campo oficial (partidas nacionais) pode ter 90 comprimento x 45 de largura ou 120 comprimento x 90 de largura. As linhas que delimitam o campo (aquelas que muitas vezes riscamos com cal momentos antes do jogo) devem ter no máximo 12cm de largura.


Mais uma pergunta ao técnico-torcedor-comentarista da arbitragem: o uso de redes na meta é obrigatório?


Se você respondeu sim, desculpe, precisa dar uma lidinha nas regras do jogo. O uso de redes na meta é facultativo, A MENOS QUE o Regulamento da Competição as obrigue.


A ultima pergunta: quais são as medidas da meta?

Pense...

Pense....

Pense.....

Descobriu?


A medida oficial é 7,32 de largura e 2,44 de altura. Mas para muitos goleiros, essas medidas parecem triplicar. Saudações aos nossos guarda-metas, que muitas vezes tem que buscar um frango no fundo do gol.


Muitos detalhes?

Fique sabendo que essas informações figuram na Regra 01 das 17 regras do livro de Regras do Futebol. Boa leitura a todos.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Marketing online bem feito?


A internet está dominando o mundo do futebol.

Prova disso foi o jogo da seleção Inglesa contra a Ucrania, que não teve transmissão televisiva mas foi transmitido via internet.

Cerca de 250.000 mil internautas estiveram ligados no jogo. O custo para isso? Cerca de 13 Euros (cerca de R$36). Os donos dos direitos de transmissão, a Kentaro, recusou uma proposta da BBC no valor de 2 milhões de euros. Além dos 250.000 consumidores, uma negociação feita com jornais britanicos possibilitou a 20 milhões de leitores acompanhar a partida. O lucro do jogo? Cerca de 1,3 milhões de Euros - o que friamente calculado - não é considerado um bom lucro. No entanto, a Kentaro inovou e acabou fazendo um grande investimento para o futuro da empresa através de seu marketing online.

As emissoras que se cuidem...logo logo teremos mais opções para assistir nossa sagrado futebol.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Hermanos...


As cenas no final do jogo entre Uruguai e Argentina foram dignas de final da Copa do Mundo, final de Libertadores da América, final do Mundial de Clubes ou algo do genero. Mas era só a Argentina comemorando a classificação para a Copa da Africa.

E em rede nacional, Maradonna se exaltou tanto que mandou todos a #%&* junto com seus hermanos argentinos, euforicos, extenuados, realizados.

Que lástima. Em um jogo sem nenhum técnica, onde Lionel Messi parecia não ter entrado em campo e onde Veron parecia nunca ter tocado na bola antes, a Argentina que classificou.

Que bom! Não teria graça não ter que dar um 'chocolate' neles na Africa 2010.

Ainda assim, estou torcendo muito. Para darem adeus a Copa já na primeira fase. Imaginou? Quero ver quem vai #%&*.

E mais uma vez teremos que mostrar aos vizinhos, quem são os melhores do mundo.

Agora é torcer para o Uruguai se salvar na repescagem. Vai Lugano!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Grande Lugano




Ai, ai....ainda restam dúvidas de que vou torcer para o Uruguai hoje?

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Argentina??? Ou Lugano??


O circo está armado em Campo Grande para o jogo entre Brasil x Venezuela. Mas o jogo mais importante da rodada irá acontecer em outro campo. É no Centenário que o bicho vai pegar entre Uruguai e Argentina.

Por um lado Copa do Mundo sem Argentina não é Copa. Bom mesmo é ver os hermanos perderem para o Brasil. Por outro lado, se o Uruguai não se classificar, será a 2º Copa consecutiva que ficaram de fora. E time que tem Lugano não merece ficar fora de nenhuma Copa, por dois motivos: ele joga muito e é perto dos jogadores brasileiros, é um colirio para os olhos de mulheres que gostam de futebol. E para as que não gostam também.

Mas que seria bom ver os hermanos fora do Copa, seria!

Vamos aguardar a batalha de amanhã.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Rio 2016


Demorei, mas não agüentei. Vou falar do Rio 2016.
Fui da turma do contra. A turma que apesar de vislumbrar as olimpíadas como um show de grandes emoções, ainda não acreditava que o Brasil estaria pronto para sediá-la.
Enfim!
Mesmo com os protestos – e olha, vi muita gente dizendo ser contraria – nós vencemos.
No entanto, mesmo com essa opinião, não pude deixar de ficar feliz com a notícia. Essas coisas de Brasil e esporte me emocionam muito. E quero acreditar que o R$ não será desviado de forma tão esdrúxula, que os nossos governantes e dirigentes terão responsabilidade em suas ações e que PRINCIPALMENTE, de uma vez por todas tenhamos incentivo e apoio a base esportiva para formarmos bons atletas, de nível internacional, capazes de competir de igual para igual com os demais atletas.
Esperança é a ultima que morre!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Olímpiadas no Rio de Janeiro

(Psicologicamente) Brutal.

Documentário que relata os casos de 4 adolescentes cariocas, moradoras de favelas e subúrbios do Rio de Janeiro, grávidas.

Quando este documentário foi feito (genialmente, por Sandra Werneck), em 2006, o Rio de Janeiro preparava oficialmente seu dossier e sua candidatura para as Olimpíadas de 2016.

Uma maneira delicada de dizer que, enquanto as autoridades tomavam água-de-coco, na Barra da Tijuca, as políticas dos engravatados não conseguiram distribuir preservativos nos postos de saúde do Engenho de Dentro (onde, segundo o projeto, serão investidos mais de R$ 145 milhões para ampliar as capacidades do estádio do Engenhão).

Viva as Olimpíadas.


Parte 1
http://www.youtube.com/watch?v=bR3Zm226QNU

Parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=IiH2aiQErXs&feature=related

Parte 3
http://www.youtube.com/watch?v=s9wQLiyVDkE&NR=1

Parte 4
http://www.youtube.com/watch?v=owT1nBi4fUg&feature=related

Recebido via e-mail de Thiago Herminio, publicitário, amante do Verona, grande amigo.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Olimpiadas

Olimpiadas no Rio de Janeiro. Segue no link abaixo um dos motivos pelos quais sou contra:

http://esporte.uol.com.br/ultimas/2009/09/28/ult58u1669.jhtm

É triste ser pessimista, mas no Brasil as coisas acontecem assim...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Cinco razões que fazem os twitteiros serem funcionários melhores

Muitos empregadores estão alegando que o Twitter - como e-mail e o Google e O Interweb - são um dreno no tempo de trabalho e atenção, e, geralmente, uma coisa ruim para os negócios. Algumas empresas já tomaram medidas para proibir Twitter a partir do local de trabalho: mais notavelmente, a Casa Branca (embora Barak Obama tenha Twitter), o Corpo de Fuzileiros Navais (mesmo que o presidente do Joint Chiefs tem 4.000 seguidores), e a Green Bay Packers (nenhuma maravilha Brett Favre esquerda).
No entanto não vejo problemas no twitter.
Eu encontrei pessoas boas o suficiente no twitter, para concluir que os twitteiros são melhores empregados. Vamos chamá-los de tworkers, desde twitteiros de coração. E lembre-se: eu escrevo a partir de uma perspectiva de advogado, empregador de gestão.
Aqui estão às cinco razões – sendo cada uma delas, claro, twitterable (com exatos 140 caracteres).
1. Tworkers geralmente são extrovertidos. Eles não se coíbem de atenção e gostam de se exibir. Entendem seu papel como interprete.
2. Tworkers estão interessados em fazer parte de uma comunidade, uma que eles ajudem a construir. Eles se preocupam com as pessoas e estão compartilhando e participando.
3. Tworders não tem medo de tentar coisas novas, mas não porque alguma coisa é modismo. Eles estão sempre procurando uma maneira melhor de fazer as coisas.
4. Tworkers tem capacidade rápida de fazer amizades com desconhecidos. Eles também sabem que o que eles dizem reflete sobre eles e sobre a empresa.
5. Tworkers sabem se expressar de forma concisa. Dizem o que precisam. Eles são pontuais, sem desperdiçar palavras.
Como um empregador e advogado, estas são qualidades que eu quero ver no meu local de trabalho. Ou tworkplace. Os empregadores não devem proibir o twitter e sim procurar tworkers bons.

Postado por Jay Shepherd em 20 de agosto de 2009 às 08:37 em
retirado de http://www.gruntledemployees.com/gruntled_employees/2009/08/five-reasons-twitterers-make-better-employees.html

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Devagar estou voltando!

"Se você tivesse ficado mais 15 minutos na barriga da sua mãe, teria nascido homem".


Não sei de quem, mas ouvi isso há algum tempo. E nem acho que esteja errado quem falou. Mas aqui estou, há 27 anos, mulher e apaixonada pelo futebol.


Claro que voltar para os gramados foi algo que desejei desde que me mudei para a selva de pedra que é São Paulo. E agora, sendo reinserida no meio, lá estou eu denovo, na lateral empunhando uma bandeira e concentrada na linha de impedimento.

Como aconteceu semana passada durante um evento no Clube de Campo Itau, onde estivemos eu, Romildo Correa e Karine Bianco. Jogo de ex-craques, tranquilo, festa, diversão e Edilson recriando o incidente (mulecagem) com Paulo Nunes na final do campeonato paulista de 1999.


Diferente deste, no domingo, fui para o sub-13 e sub-11 do Paulista em Santos. Santos x Suzano.


Lá estava eu na bandeira 2, bem ao lado da torcida. E que torcida. Quase que totalmente do Suzano, mães, pais, amigos acompanhavam os garotos.


O engraçado do futebol é ouvir a torcida. Imaginem. Uma baixinha de 1,65, as vezes menor do que os jogadores, está dentro do campo. Primeiro reação: "Nossa...é uma mulher". Segunda reação: "Gostosa". Terceira reação (principalmente depois de um gol que a torcida achou que estava impedido): "Sua vaca". E assim por diante. Altero o estado de ouvir elogios e criticas cabeludas. E isso dura todo o tempo. Até o final do jogo. As vezes nem escuto. Concentrada na jogada, esqueço que existe uma centena de pessoas gritando.


O jogo acaba. Após o burocrático preenchimento de sumulas, coloco aquela roupa social com qual cheguei, pego minha mala e abandono o campo de jogo. Devagar!


Agora já não há torcida, nem jogadores, nem comissão técnica. Mas a magia continua por lá. E eu, continuo apaixonada por esta adrenalina.





segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Onde está o futebol arte?

Ah, esse mundo do futebol! Vicia, encanta, espanta!
A primeira vez que entrei no campo de futebol para atuar como bandeirinha, minhas pernas estavam tremulas. Minhas mãos suavam. Era uma quinta-feira. Estava calor. Quase ninguém no estádio. E depois deste dia, todos os outros 1.000 dias que fui para o campo de futebol, a sensação era a mesma. Pernas bambas e mãos suando.
Um dia ouvi um arbitro dizendo que enquanto as pernas bambeassem era sinal de que o futebol valia a pena.
E acreditei nisso sempre.
As histórias de futebol são inúmeras. Histórias hilárias, tristes, brigas descabidas e superação. Uma história melhor que a outra. Como sempre, o arbitro sempre odiado, nos 90 minutos de jogo.
Tudo bem! Já acostumada com o troféu ‘o arbitro roubou, por isso perdemos’ ontem fui para mais uma série de jogos.
E quem foi que falou que pessoas estudadas, alta classe social, instruídas (nem digo que campeonato era) são mais educadas?
O que vi ontem foi um disparate. Uma aula de como dizer o mesmo palavrão de diversas formas. Foi até hilário no final. Para não dizer assustador. Não era uma Taça Libertadores da América. Nem um Campeonato Brasileiro. Não tinha bicho no final, nem medalha, nem G4. Era só a segunda rodado do campeonato. E eu, ali da lateral, vi tentativas e agressões, entre amigos. Tudo por conta do futebol. Por conta da busca do gol. Daquele gol que serve só para desestressar. Para dar vasão a um grito de alegria. Mas que alegria?
Descobri que nem mesmo apitando os jogos de várzea ‘mais cabeludos’ do interior eu havia visto tamanha falta de educação.
Sai do campo pensativa. Pensando se vale a pena ser apaixonada pelo futebol arte, que quase não se vê mais em campo.
E para ajudar, no final do dia, descubro que um sujeito chamado “Dado Dolabela” ganha um reality show na TV.
Ainda bem que Rubinho Barrichello e o vôlei feminino salvaram uma parte do meu domingo.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

CBF terá patrocínio do Pão de Açúcar

PRISCILA BERTOZZI Da Máquina do Esporte, em São Paulo

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciará o Pão de Açúcar como seu patrocinador oficial. Em entrevista à Máquina do Esporte, Rodrigo Paiva, diretor de comunicações da entidade, confirmou o acerto verbal entre as duas partes, mas ressaltou que o contrato ainda não está assinado. Pelo acordo, o grupo gerido por Abílio Diniz poderá utilizar a imagem da seleção nacional em toda a sua rede de supermercados. Além disso, o logo da empresa será estampado nos backdrops das entrevistas dos jogadores e da comissão técnica depois de treinamentos e jogos. Os detalhes financeiros do acordo não foram revelados por Paiva. Porém, segundo a coluna Painel FC, da "Folha de S.Paulo" desta terça-feira, o contrato é de US$ 5 milhões (R$ 9,5 milhões) por um ano e não inclui a camisa mais famosa do futebol mundial. O valor está bem abaixo da média dos outros atuais parceiros da CBF. A Nike paga US$ 25 milhões anuais à entidade; Vivo e Itaú confirmaram o aporte de US$ 15 mi por ano até a Copa de 2014, mesmo valor pago por Tam e Ambev, segundo as estimativas do mercado. Já o contrato com a Gillette gira em torno de US$ 10 mi por ano.

Retirado de www.maquinadoesporte.com.br

terça-feira, 28 de julho de 2009

SuperAção!


Demorei em vir contar, mas... antes tarde do que nunca.
Venci! Passei no teste físico. Que para muitos pode parecer algo sem importância e fácil de fazer, mas que para mim representa muito. Representa além de superação a chance de poder voltar a fazer aquilo que realmente amo fazer. Representa poder calçar uma chuteira, vestir-me como mando o figurino futebolístico e ficar dentro de campo os 90 minutos. Ser xingada, vaiada e às vezes (sim, acontece) parabenizada pela atuação.
Quero também fazer parte do espetáculo que se chama futebol, e que é capaz de quebrar barreiras e unir as nações. Capaz de fazer chorar de alegria e de tristeza. Capaz de fazer a vida ser melhor. Nem que seja por 90 minutos.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Lágrimas de um príncipe da bola

Enviado por Aydano André Motta -

Crônica de segunda

Lágrimas de um príncipe da bola

Craque na antevéspera do desembarque dos bilhões de dólares e euros no mundo da bola, Andrade não ficou rico, como merecia. Equilibra-se na classe média com esforço, suando a camisa no time dos remediados, no duelo agravado pela infâmia dos salários atrasados que viraram DNA no Flamengo. Em campo, era ouro puro. Cabeça-de-área como não mais existe, marcava e atacava com igual magia, um espetáculo, cereja do bolo num time de almanaque. Não teve o devido sucesso na seleção exclusivamente pela trapaça da sorte, que o fez contemporâneo de Falcão e Toninho Cerezo. Tudo bem - quem o viu com a camisa 6 rubro-negra não se esquecerá nunca mais.
Hoje, Andrade seria multimilionário no alvorecer da idade adulta, como acontece, notícia velha, com qualquer Felipe Melo. A torrente de dinheiro que inunda o futebol (que não pararia em pé diante da mais branda investigação, mas isso é outra história) veio bem depois da sua aposentadoria. E o ex-superjogador vive dias plebeus, como auxiliar-técnico rubro-negro. Quis o destino que ele tapasse um buraco no permamente bundalelê do clube justamente numa partida difícil, fora de casa, com o Santos, algoz da vida inteira.
O Flamengo, zebra total, ganhou, vitória necessária, ainda que pouco decisiva, na monotonia dos pontos corridos. Os jogadores dos dois times encenaram as reações protocolares, alegria e frustração contidas, desfiaram as declarações de sempre, receita desenxabida de bolo na era das reações pasteurizadas. Bem no meio deste deserto de sinceridade, Andrade chorou. Menos pela vitória, nada pelo sucesso efêmero no cargo que, desambicioso, não almeja. As lágrimas nascem da emoção de quem carrega na alma a devoção pelo jogo. Brasileiramente.
Andrade não tem Hummer para passar nos cobres, não se permite tropeços em negociatas com empresários, passa a léguas de amores hortifrutigranjeiros de uma tarde ou madrugada. Hoje, observa com a sabedoria dos cabelos brancos que sobem pelas têmporas o eterno bafafá das celebridades de ocasião em que se transformam, em 15 minutos ou menos, os boleiros mais desimportantes. Alguns se enrolam com o passe mais banal, muitos não sabem chutar, quase todos são incapazes de atuações magistrais como tantas que ele encenou, ao longo da vida.
Como no finzinho do inverno de 1981, na mágica noite em que o Flamengo enfrentou, num amistoso, o Boca Juniors de Diego Maradona, no Maracanã apinhado. No YouTube, o então melhor jogador do mundo aparece como figurante que não viu a bola - porque Andrade tomou-lhe todas (repare, lá embaixo, que o 10 argentino aparece apenas cercado pelo 6 rubro-negro). Naquela jornada, e em muitas outras pelo time mágico, conjugou a sutileza no roubar de bola com a precisão cirúrgica no jogo ofensivo, coadjuvante que merece - e leva - o Oscar.
Ontem, chorou - pelo amigo Zé Carlos, morto dois dias antes, cedo demais, cruel demais, de câncer; pela pressão que sufoca o clube, subjugado a uma interminável dinastia de trapalhões; e, sobretudo, pela ajudinha que deu ao seu time de coração. No caminhar ao vestiário e à provável volta para a sombra (já já vem outro técnico, e outro, e outro), exumou a elegância dos tempos de jogador, a sabedoria dos craques e, com o pranto de quem não tem vergonha de mostrar-se humano, a sinceridade desaparecida do futebol ultraprofissional.
Príncipe de anteontem, Andrade dá poucos autógrafos, anda pela rua sem maiores assédios, é (muito) menos paparicado do que merece. Mas conhece o valor da vitória, e sabe quando ela merece que lágrimas corram pelo rosto. Chora, porque é do tempo em que se jogava por dinheiro sim - mas por amor também.
Dias que não voltam mais.

http://www.youtube.com/watch?v=MZQH8bf_bjQ&eurl=http%3A%2F%2Foglobo%2Eglobo%2Ecom%2Frio%2Fancelmo%2Fchopedoaydano%2Fposts%2F2009%2F07%2F27%2Flagrimas%2Dde%2Dum%2Dprincipe%2Dda%2Dbola%2D208621%2Easp&feature=player_embedded

Publicado em http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/chopedoaydano/posts/2009/07/27/lagrimas-de-um-principe-da-bola-208621.asp

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Acima do bem e o mal

Não é de hoje que vemos estrelas do esporte terem sua imagem manchada por conta de seu mau comportamento ou de sua falta de rendimento. Lebron James, Kobe Bryant, Phelps, Ronaldo e recentemente Romário (preso por não pagar pensão) entre tantos outros casos. Muitos deles perderam patrocínio, prestigio e foram massacrados pela mídia. No entanto, quase todos, voltaram a brilhar.
O desempenho em quadra, campo ou piscina, desde que satisfatório, tem o poder de levar para o esquecimento atitudes não consideradas nobres para a maioria de nós.
Na verdade, um ídolo, um esportista de destaque é visto como um herói. Um modelo a ser seguido. E talvez por essa necessidade, nós, amantes do esporte, acabamos nos esquecendo rápido das baboseiras que nossos ídolos fazem.
E por isso, marcas das mais diversas usam esses simples "imortais", para associar a sua marca.
Lembro-me de que nas Olimpíadas de Pequim, Liu Xiang estampava todos os outdoors do pais. Era garoto propaganda da Nike e de muitas outras marcas. Ele era a imagem da China. A imagem de um vencedor. E o que aconteceu?
Liu Xiang abandonou a prova para o qual era favorito antes mesmo do inicio. Sentiu dores. Não conseguiu. Vi inúmeros de chinesinhos baixarem as cabeças e abandonarem o estádio.
Nem por isso, Liu Xiang deixou de ser idolatrado. Nem por isso deixou de ser um vencedor.
Como Ronaldo (desculpem, mas não consegui não falar dele). O sujeito que caiu e levantou várias vezes. Passou por tudo de cabeça erguida. E hoje, apesar de não estar em sua plena forma física (felizes dos adversários) ele se reergueu mais uma vez. Como disse D2, “Eu sou Ronaldo. O desafio sempre esteve e estará em minha vida e eu não me espanto. O meu desejo é ser criança e não perder a esperança de ver o jogo mudar”.
É por isso, e talvez só por isso, que o esporte é capaz de tornar o impossível plenamente possível. Maus resultados podem ser transformados e heróis, podem ser sempre heróis, mesmo que já estejam se aposentando.






segunda-feira, 6 de julho de 2009


Foco, força e determinação.

Durmo mal há mais de uma semana. Muitos sonhos, sono agitado, preocupada. O motivo: teste físico da Federação Paulista de Futebol. Minhas escaladas depende deste teste. São 20 tiros de 150m que me separam dos jogos. E ninguém mais do que eu pode fazer isso.
Tenho treinado todos os dias, há vários meses. Mas ainda tenho limitações difíceis de vencer. As dores musculares, o cansaço, o stress dos treinos, a falta de companhia, o medo.
Tenho mais 8 dias para treinar. 8 dias de treinos contínuos, de força, de determinação e muito foco. Foco na linha de chegada! Foco na corrida e no fato de ‘empurrar o chão’. Foco no que realmente quero. E sei exatamente o que quero: terminar o 20º tiro abaixo dos 35 segundos e talvez chorar, mas de alegria!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

CQC

Acordei feliz. Meus vizinhos que não devem ter acordado. Passava da meia noite quando sai na varanda para unir meu grito a mais uma dúzia e meia de gritos vindos dos prédios vizinhos.
Bom, se eu não puder comemorar um título que demorou mais de um ano para chegar, o que vou poder então?
A verdade é que o Corinthians se superou ontem. E superou a organização e determinação de um time como o Inter, que, diga-se de passagem, eu admiro muito. Pena que o jogo foi comprometido pela falta de cabeça no lugar dos “vermelhinhos” e pela distribuição de cartões amarelos a cada falta. Senhor Arbitro, eu que sou defensora nata da arbitragem tenho que concordar que deixou um pouco a desejar.
No entanto, o que mais me surpreendeu hoje foi ver a notícia de que Felipe Andreoli, o encaracolado mais famoso do Brasil foi agredido em Porto Alegre e teve que se esconder para gravar o quadro do CQC. Agredido por ser paulista, por estar vestido de branco e preto, por existir! Que absurdo! Fico pensando por que as pessoas que se enfiam no futebol são tão insensíveis, insanas, ignorantes, cretinas e "machonas". Parafraseando Andreoli "esses caras são machos apenas em bando". Gaúchos que me desculpem, mas foi lamentável. E eu que ainda acreditava que o Sul era mais consciente, mais educado e com mais classe. O Beira-Rio lotado presenciou a queda do Inter e a queda da educação. Ainda estou tentando não me preocupar com a Copa do Mundo em 2014, mas não estou conseguindo totalmente. Será que irão agredir um jornalista argentino no caso do Brasil perder a final para a Argentina? Será que vão tacar latas e garrafas em alguém jornalista francês que relembrar a fatídica derrota da Seleção Canarinho para a França? Será? Será?
Onde fica o direito de expressão? O direito de torcer? O direito de gritar na varanda na final do Campeonato?
Eita Brasil!!! Precisamos melhorar! Custe o que Custar!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Números da Copa

Números da Copa do Mundo da Alemanha

O espetáculo Copa do Mundo é muito mais do que nós, simples telespectadores, podemos imaginar.
Após ouvir a brilhante palestra do Dr. Pedro Trengrouse na Federação Paulista de Futebol, tive a oportunidade de perceber a grandiosidade e importância do evento para os paises sede. Isso me fez pensar que o Brasil tem um grande desafio e uma enorme oportunidade de fazer bem feito. Após um acordo ‘diplomatico’ muito bem conduzido por Ricardo Teixeira, o Brasil foi candidato único para sediar a Copa na América do Sul. O presidente Lula garantiu que todas as 11 garantias necessárias para a realização da Copa, que teve sua ultima edição realizada na Alemanha. Então, vamos aos números:
86.000 Credenciais de mídia.
6.000 para a imprensa escrita e fotográfica
15.000 para TV e Rádio
65.000 para provedores de serviço.
Foram usados 100 km de cabos de TV nos locais de jogos.
150 km de cabos de TV no IBC (International Broadcast Centre).
50.000m² para centros de imprensa e mídia.
4.000 lugares nas tribunas de imprensa para o jogo da final.
8 estúdios de TV nos estádios que aconteram os jogos.
Foram realizados 15 milhões de pedidos de ingressos para os jogos.
Foram disponibilizados 3.359.439 ingressos, que foram totalmente vendidos.
Nos Fan Zones foram reunidos cerca de 18 milhões de torcedores para acompanharem os jogos.
40.376 convidados Vips.
856 convidados de Estado (presidentes, ministros, etc).
Média de convidado Vip por jogo de 630.
Mais de 1.200 lugares Vips.
85.185 staff e contratadors a disposição.
16.440 trabalhadores na Copa.
Média de 1370 por jogo.
8.000 pessoas trabalhando na limpeza.
15.000 voluntários.
87.680 seguranças.
Na Alemanha foram investidos:
3,8 bi de euros em infra-estrutura e transporte.
1,5 bi de euros nos estádios.
70 centros de treinamentos disponibilizados para as seleções.
Agora é esperar os investimentos do Brasil. Após a Copa da África, entra em cena à tão esperada Copa de 2014.

sábado, 13 de junho de 2009

JOGOS REGIONAIS DE ATIBAIA

Começa no dia 29/06 os 53o Jogos Regionais de Atibaia. Não posso deixar de dizer que minha cidade (Casa Branca) mais um ano estara representada pelos atletas em várias modalidades.
Diferente dos 03 anos anteriores, infelizmente, não estarei presente neste, que é, sem dúvida, um dos melhores acontecimentos esportivas que tive a honra de participar.
De qualquer forma, desejo a todos os participantes, sorte, bons desempenhos e acima de tudo fair play. Que possamos incentivar a paz através do esporte!

Vai Casa Branca!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Mais uma vez preconceito

Sr. Jorge Sampaio, que tal deixar o preconceito de lado e preparar melhor a sua equipe?
Precisamos exterminar preconceituosos como ele - que não são poucos - do futebol.

"A polêmica envolvendo a não validação do gol do atacante Roger, na partida do último domingo entre Palmeiras e Vitória, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, ainda repercute. Jorge Sampaio, vice-presidente de futebol do Vitória, segue reclamando da assistente Márcia Bezerra, responsável pela jogada.
"A gente sabe que a nossa voz nordestina é fraca e pouco ouvida no eixo Rio-São Paulo, mas quero um encontro com o Sérgio Corrêa chefe da Comissão de Arbitragem para mostrar à CBF que mulher tem que apitar e bandeirar jogo de mulher. Futebol feminino existe para isso. A bola entrou e não foi pouco. Pelo menos dois palmos", disse o dirigente ao jornal Correio da Bahia.
Em contrapartida, Márcia, também procurada pela reportagem do Correio da Bahia, sem querer prosseguir com a discussão, afirmou que sua visão estava encoberta no momento do lance.
"Eu estou tranqüila. Estou preparada para qualquer coisa. Sou do Norte e não tenho interesse em prejudicar A ou B. Sou um ser humano e posso errar. Se não marquei é porque não vi a bola entrar", explicou a assistente."

segunda-feira, 8 de junho de 2009

2014


Aí vem a Copa de 2014. Destino: Brasil.

Ando tentando dissipar o resquicio de pessimismo que ainda tenho, pois quero acreditar que será ótima, que o Brasil irá ter muitos benefícios e que faremos um ótimo trabalho. Mas ainda ando meio preocupada com coisas que veja no dia a dia.

O que mais me preocupa? A falta de educação. E não só a falta de educação dentro dos estádios.

Me preocupa ver um sujeito abrir a porta do carro, jogar a latinha de cerveja na rua junto com sua bituca de cigarro. E os malucos que acham que entrar no metrô é o mesmo que brincar de ''paredão''. Um confronto para ver quem entra e quem sai. Dentro do onibus então nem me fale. Um empurra-empurra, brigas, um motorista que mais parece dirigir um caminhão cheio de gado.

Também não acho engraçado os motoqueiros chutando os espelhos retrovisores e tampouco o flanelinha que me cobra R$ 50,00 para eu poder estacionar na rua.

Me preocupa ver um vendedor ambulante que me xinga quando eu me recuso a comprar o "cinzeiro obra de arte" que ele vende. Talvez ele devesse insistir em vender o produto para as pessoas que jogam sua bitucas de cigarro no chão, em qualquer lugar.

Eu como brasileira, quero acreditar que em pouco mais de 04 anos seremos pessoas mais gentis, mais conscientes e mais educadas. Capazes de fazer da Copa um verdadeiro espetáculo.

sexta-feira, 5 de junho de 2009



CONVITE PARA EVENTO DA COPA DO MUNDO 2010 - DIA 06 DE JUNHO. PARTICIPEM.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Nike e Cristiano Ronaldo

Numa altura em que ainda existem dúvidas quanto à transferência de Cristiano Ronaldo para o Real Madrid, a empresa de material desportivo Nike acaba de contribuir para que o jogador fique no Manchester United através de uma proposta de patrocínio milionária. A proposta da Nike tem como condição a permanência do jogador em Manchester, clube com o qual a empresa tem um acordo de 5 temporadas, no valor de mais de 320 milhões de Euros. Com a transferência de Ronaldo para Madrid, o contrato de patrocínio deixaria de fazer sentido uma vez que o Real utiliza material desportivo da rival Adidas.
Desta forma, caso o jogador continue no Manchester United tem ao seu dispor um contrato com a duração de 5 anos com inicio em 2009/2010 no valor de 32,5 milhões de Euros, cerca de 6,5 milhões de Euros por temporada. Esta proposta da Nike será certamente tentadora para o jogador, que aufere cerca de 620 mil Euros por mês tendo ainda mais 3 anos de contrato. Cristiano Ronaldo embora tenha o título da FIFA de melhor jogador do mundo, não é o jogador com maior salário. Ibrahimovic e Kaká são os jogadores mais bem pagos do mundo com salários de 750 mil Euros por mês, no entanto com este contrato da Nike, o jogador não viria satisfeita pretensão de equiparar a sua remuneração com os jogadores mais bem pagos do mundo, que ano após ano lhe têm sido negada pelos administradores do United, mas aumentaria consideravelmente a sua remuneração extra-salarial.
Ainda assim e caso o jogador acabe por optar em jogar no Real Madrid, é quase certo que a Adidas não deixara passar a oportunidade de associar a sua marca à imagem do jogador, através de uma oferta idêntica à da Nike. De uma forma ou de outra Cristiano Ronaldo será sempre quem vai ganhar, ou permanecendo no United com o salário actual, mas com um contrato de publicidade milionário, ou no Real com um salário ainda mais milionário e um contrato de publicidade ainda assim superior a muitos dos maiores desportistas mundiais.

Retirado de http://www.futebolfinance.com/nike-faz-proposta-milionaria-a-cristiano-ronaldo

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Lugar de mulher é...

Muitos dizem que ‘futebol não é coisa para mulher’. Até entendo esse machismo, afinal, ainda recentemente o futebol era proibido por lei para as mulheres. Até hoje, algumas mulheres não se vêem invadindo o universo masculino e participando do mundo do futebol.
Historicamente sabemos que o primeiro jogo onde as mulheres participaram como jogadoras ocorreu em 1913. Um jogo beneficente para arrecadação de fundos para construção de um hospital. Depois, em 1921 senhoras de dois bairros da Zona Norte de São Paulo fizeram a segunda partida. E só em 1940 o primeiro torneio de futebol feminino aconteceu no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, os médicos aconselhavam as mulheres a pratica esportiva, desde que jogassem vôlei, tênis, praticassem atletismo ou natação. O futebol? Bom, ele era abominável. Inaceitável. Diziam que a pratica acabava prejudicando os órgãos de reprodução das mulheres.
Getulio Vargas concordou com a idéia. Criou então o Decreto-Lei 3.199, do Ministério da Educação, que em seu artigo 54 dizia: "Às mulheres não se permitirão à prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza". Esse decreto Lei só foi revogado – acreditem – em 1979, 38 anos mais tarde.
No entanto, o preconceito não foi abolido junto com o decreto. Ele ainda existe. E não só com as mulheres que jogam futebol. Com todas as que se envolvem com o assunto. Em menor escala, é claro. Mas existe.
Quando decidi que queria ser arbitra, ouvi várias piadinhas a respeito. Chegaram a questionar até minhas preferências sexuais. Como se isso fosse problema de alguém mais que não eu.
Talvez o que incomode (homens e mulheres) é o fato de nos adequarmos bem a qualquer situação. A termos mais percepção das decisões que possamos tomar. A desmistificação de que lugar de mulher é na cozinha! Meu lugar é também na cozinha. Mas meu lugar preferido ainda é no campo de futebol. Ou discutindo de futebol com os amigos do trabalho, dando palpites na escalação do time, defendendo (sim, eu defendo) a arbitragem e assistindo ao futebol no domingo. Mas também vou ao supermercado, limpo a casa, lavo roupa e às vezes choro na TPM. Por que sou mulher! Como tantas outras, mas com um diferencial: a amor pelo futebol.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Todo lugar cabe um patrocinio

Depois de sofrer para encontrar patrocinadores no início do ano e começar a disputa do Campeonato Paulista com o uniforme liso, o Corinthians, campeão estadual invicto, agora tem de se desdobrar para encontrar espaços na camisa diante de tantas ofertas de patrocínio.
Após ocupar peito, costas e mangas das camisas, além dos calções, o acertou um patrocínio para um lugar, no mínimo, inusitado: as axilas dos atletas. A marca escolhida, não por acaso, é do ramo de desodorantes: a Avanço.
A nova camisa começou a ser utilizada na vitória por 2 a 1 sobre o Barueri, sábado, no Pacaembu, e seguirá lado a lado com o Corinthians até meados de 2010. Mel Girão, diretora da unidade de Beleza e Higiene Pessoal da Hypermarcas, detentora da Avanço, explicou a novidade.
"A novidade é um desdobramento do patrocínio que começou com a marca Bozzano. O sucesso foi tão grande que decidimos estampar na camisa do time outra linha de produtos que tem tudo a ver com o universo masculino", afirmou.
O local escolhido, embaixo das axilas dos jogadores, também foi levado em consideração. "É uma inovação muito grande. Colocamos Avanço em um local onde ele realmente faz a diferença", contou Mel. Além disso, o patrocínio também reforça o relançamento de toda linha de desodorantes Avanço, previsto para o segundo semestre de 2009.

retirado de http://esportes.terra.com.br/futebol/brasileiro/2009/interna/0,,OI3787052-EI13759,00-Desodorante+patrocinara+camisa+do+Corinthians+nas+axilas.html

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Cartola Futebol Clube

Gostar de futebol não significa saber exatamente como escalar um time. Estou sofrendo horrores para fazer isso no www.globo.com/cartola
Montei um time (Fanáticas Futebol Clube), mas como é dificil lembrar a todo instante que preciso fazer as transações comerciais, vender e comprar jogadores. Demitir o meu técnico e contratar um outro. Torcer pelo resultado de outras equipes, além de ler atentamente o regulamento. Ufa!
Ainda acho mais fácil apitar um jogo!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Zebra no Futebol

Adoro zebras no futebol. E vou dizer por qual motivo.
Adoro ver o sorriso aberto no rosto de um Marcelo Régis (atacante que marcou os dois gols do Mogi Mirim contra o São Paulo em jogo válido pelo Campeonato Paulista) ao marcar duas vezes contra o franco favorito São Paulo.
Ou ver De Souza marcar e eliminar o Boca Junior da Libertadores.
Gosto das zebras pois elas dão emoção ao futebol. E dão alguns minutos de fama para times que muitas vezes não tem expressão nenhuma.
Lembro de estar dentro do carro, ouvindo pelo rádio o jogo entre Mogi e São Paulo. No momento do segundo gol o radialista, mostrando-se muito surpreso comentou: "Não acredito, o lanterna Mogi faz o segundo gol".
Tenho vontade de gritar com o descaso da imprensa com os times de pouca expressão. Claro que não tem estrutura, nem dinheiro, nem jogadores estrelas, nem uma estratégia de marketing bem definida. Mas isso não é sinonimo de descaso, que é como são tratados muitas vezes.
Diferente de muitos, adoro o campeonato paulista. É onde eu posso ir ao estádio assistir Marília 2 x 2 Guaratingueta, ou Ituano 4 x 2 Bragantino. Ir ao estádio passear. Me divertir. E participar desse espetáculo chamado futebol..que não é previsível nunca.

Bem Vindos

Bem vindos!
Este blog foi criado por dois motivos: falarmos de futebol (paixão nacional e minha paixão também) e de esportes em geral.
A cada dia as mulheres estão mais presentes no mundo esportivo e a despeito do machismo e do preconceito - que ainda existe e muito - estamos chegando para dominar o mercado. Ou melhor: para dividir os méritos com os homens.
Você pode e deve participar com suas história, suas experiencias e seus pitecos.
Afinal, todo brasileiro é um técnico..ou de futebol, ou de volei, basquete, bets, etc, etc, etc.
O esporte é lindo. Uma das únicas atividades no mundo que é capaz de criar a união onde é menos improvavel. De levar alegria a nações oprimidas. De dar esperança!
Participe.